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Eu sou Malala

  • Foto do escritor: Júlia Mayumi
    Júlia Mayumi
  • 7 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

Malala Yousafzai chamou a atenção do mundo por lutar, desde muito pequena, pelos direitos das crianças à educação - em especial as meninas de seu país de origem, o Paquistão. O Talibã tentou silenciá-la, baleando-a na cabeça em 9 de outubro de 2012, aos 15 anos. A jovem não só sobreviveu, como foi à ONU um ano depois, em um discurso transmitido ao mundo inteiro.


Eu Sou Malala - a história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã, publicado em 2013 pela Cia das Letras e escrito em parceria com a jornalista premiada Christina Lamb, é a autobiografia da mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz (2014). Um relato honesto e sensível, que mostra a realidade da vida no Vale do Swat - sem todo o sensacionalismo midiático que cerca essa área do globo - e é uma verdadeira aula sobre o Paquistão, a atuação do Talibã na região e as tensões políticas do país, que enfrentou duas ditaduras militares em menos de 100 anos de criação. A história do pai de Malala impressiona tanto quanto a dela própria: de origem humilde e defensor fervoroso da educação, batalhou por anos até realizar o sonho de abrir uma escola inovadora. Fica clara a influência dele na formação da menina, mas também é notável que ela segue suas próprias convicções.

Embora muito sério, o livro consegue deter a atenção dos leitores mais jovens - provavelmente porque a maior parte dele se passe na infância da autora. É impossível não pensar que Malala poderia ser uma colega de escola ou uma vizinha. Uma garota extraordinária, corajosa, inteligentíssima (ela leu Stephen Hawking e Tólstoi aos onze anos, fala sério!) e perspicaz, que se tornou um exemplo para milhões de garotas em todo o mundo. Respeito, humildade e bravura são as mensagens deixadas pelo livro, que nos convida a chorar por todos os problemas descritos por ele, ao mesmo tempo que nos motiva a tentar mudar, mesmo que em minúscula escala, nossas sociedades, e torná-las um pouco melhores. Um relato emocionante de uma sobrevivente que está apenas começando sua jornada.


Acompanhe a fanpage do Fundo Malala no facebook.

A Companhia das Letrinhas também publicou Malala, a menina que queria ir para a escola, escrito pela jornalista brasileira Adriana Carranca, voltando para o público infantil. Você pode saber mais sobre o livro aqui.

Ah, e ano passado a FOX Film lançou o documentário "Malala", dirigido por David Cunninghan (Uma Verdade Inconveniente). Assista o trailer aqui.


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© 2016 por Júlia Mayumi. "Me liga quando voltar, adoro suas visitas" (Edna Mode) 

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